sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Blá ³

Dia normal, tranqüilo... sem muito estresse pelo trampo... até porque não há necessidade, já que segunda estarei longe daqui. Então, é só segurar a onda e deixar rolar. Tô tranquilão mesmo. Hoje depois de ter limpado toda a seção da Max é que a Patrícia, tendo visto eu fazendo, veio dizer que era pra limpar com o pano e não só espanar, como eu havia feito. Pensa que eu me estressei? É ruim, hein... Comecei de novo, dessa vez sem reclamar, mas também sem pressa nenhuma, só de sacanagem. Aqui e agora é assim, tudo paz e amor, sem bad trip, baby!
Depois do trampo, eu e o mano fomos pra casa do meu amor indecifrável, a Bianca. =). A Amanda já tinha ido pra lá cedo e a idéia era dormir lá. Putz, quase que não fomos... Um engarrafamento enorme e demorado, que não se sabia de onde vinha... Mas deu tudo certo, né? Fomos dormir bem tarde, conversando mó tempão... e o foco da conversa foi religião, fé, crenças... enfim!
São sempre bem surreais essas conversas, com pontos de vistas sempre divergentes onde velhas e novas opiniões se chocam e quase nunca se chega a um consenso. Tenho pavor de excessos, de fanatismo, porque geralmente é isso que estimula desentendimentos e enormes manifestações de ódio e intolerância à opinião alheia. Me choca, na verdade porque acho muito distante e atrasado esse modo de pensar de muita gente, de que só a própria religião salva. Religião mesmo. Você não vê por aí pessoas professando a sua fé, e sim ostentando a sua religião, como status. O MEU Deus salva, a MINHA religião liberta, se você pensa diferente, tá condenado, meeo! Na maioria dos casos não é a fé que impulsiona as pessoas a agirem desse modo, mas o próprio ego, a vaidade de achar que o seu é sempre melhor.
A meu ver, Deus é uma Força Infinitamente Grande, algo maior, superior, que sempre estimula as pessoas a buscarem o melhor dentro delas. Que as impulsiona a serem benevolentes, solidárias, empáticas, amáveis. Que sempre quer que as pessoas mudem, cresçam e evoluam, e não que fiquem por aí estagnadas, permanecendo na ignorância... Pra mim, essa Força Maior é a mesma que se manifesta como Tupã para os povos indígenas, que se mostra como Alá pra seus seguidores islâmicos no Oriente Médio, o Deus, Javé, Jeová, dos cristãos. Enfim, esse Ser de puríssimos sentimentos age e influencia de diferentes formas os diferentes seres que existem espalhados pelo mundo. E não é por se manifestar de forma diferente que as pessoas vão sair por aí alfinetando, odiando, desrespeitando as crenças, a fé e os sentimentos das diferentes faces que a Unidade decide se manifestar.


♫ É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã... ♪

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Efeito Borboleta

“O bater de asas de uma borboleta de um lado do mundo pode dar origem a um tufão do outro lado”
- Efeito Borboleta -


Voltando a bater nessa tecla... Causas, conseqüências, nossas responsabilidades, enfim... porque as pessoas cismam em colocar na cabeça, talvez pra se isentar de culpa, que em geral, suas más atitudes não vão dar em nada... Que um papelzinho de bala, um copinho descartável ou alguma outra coisinha pequena não vai interferir em nada. É exatamente esse pequeno detalhe que muitas vezes faz toda a diferença. É a água acumulada do copo, da latinha que você jogou na rua que vira foco de dengue e faz família e amigos sofrerem com a dor da perda, ou seu papelzinho que junto com a sacolinha do seu amigo, aos poucos, foi entupindo bueiros por aí e contribuiu (e muito) pra enchente que te fez perder tudo.
Certa vez, assistindo a um filme, me lembro de ter ouvido uma personagem dizer que somos todos interdependentes. Aquilo ficou martelando na minha cabeça por um bom tempo. E acabou por fixar-se. Sim, somos interdependentes! Ninguém vive sozinho. Estamos sempre vivendo, trilhando por aí e depender de alguém ou de alguma coisa é parte vital e inevitável desse processo.
E é por falar em causa-conseqüência, em interdependência que continuo a dizer: não é porque a sua má atitude deixa de te afetar diretamente que você vai sair fazendo besteira por aí, sem pensar nas conseqüências alheias. É assim que se exercita altruísmo, empatia, solidariedade. Pensando no próximo, que vez ou outra você nem conhece, mas sabe que isso não faz diferença.
Já pensou como seriam as coisas se todo mundo pensasse dessa forma? “Ah, hoje eu vou jogar uma bomba no Brasil, porque eu tô a fim e sei que não vai afetar o meu país em nada mesmo!” ou então “Vou jogar comida fora porque quem tá precisando, passando necessidade não é nada meu e com a grana que eu tenho, nunca vou passar por isso”. Oh, my God! Que merda seria!
A verdade, pelo menos a minha verdade, é essa: que todos podemos e devemos cuidar melhor do meio-ambiente, das pessoas à nossa volta. Ser solidários, distribuir bastante afeto por esse mundão afora, instruir as pessoas dos seus direitos (e também dos deveres, lógico!), buscar sempre o conhecimento, a felicidade e a liberdade.
Mas é isso aí, minha gente! Concluindo: Não é porque não vemos os resultados desastrosos de nossas más atitudes, escolhas que vamos continuar fazendo errado, sabendo que pessoas são prejudicadas por isso. Até porque talvez um dia possa ser você o prejudicado por uma dessas atitudes diretas...É esperar acontecer pra ter certeza?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Bicho-Homem




♫ “O Homo se diz Sapiens...


... mas o que mais lhe parece faltar é sapiência”. É por aí... As catástrofes naturais não param de acontecer, e isso incluindo altos índices de gente morta, desabrigada. Tem gente que diz que isso é natural, são fenômenos da natureza. Em partes, eu concordo, mas será que se cuidássemos melhor do nosso querido planeta, que nos dá tanto sem cobrar nada, essas reações seriam tão devastadoras como tem sido? É engraçado que quando vejo os veículos de mídia tratando do assunto, eu só os vejo noticiando os fatos, o que teoricamente é a função deles. Mas por que não aproveitar a deixa pra bater numa tecla que precisa ser batida? Por que não insistem em dizer que isso também é conseqüência do aquecimento global? É um dos motivos pelos quais as pessoas não tomam consciência, atitudes. Porque quando a mídia trata de aquecimento global só fala das calotas polares derretendo lá na Antártida, de ilhas que daqui a 5, 10 anos vão desaparecer em lugares que a maioria nunca ouviu falar ou de coisas que estão acontecendo em maior escala, ou pode-se dizer, mais urgentes. Não que elas não sejam importantes, lógico que são. Mas infelizmente, grande parte dos humanóides, Homo Sapiens, seres terrestres são naturalmente egoístas, só pensam no próprio bem-estar. Sabendo disso, talvez fosse mais eficaz mostrar que não é só nesses lugares tão distantes que as coisas estão ficando feias. Que tal mostrar pras pessoas que perderam tudo numa enchente que a culpa não é só da Prefeitura, ou que “tinha que acontecer” como as pessoas costumam dizer? Que tal mostrar a essas pessoas que elas têm tanta responsabilidade quanto os órgãos públicos, que se agredissem menos o meio ambiente, jogassem menos lixo na rua, as coisas poderiam ser diferentes? Eu creio que essa pode ser uma solução, SIM ! Mostrar para as pessoas que o bicho vai pegar de verdade, não é daqui a 50, 100 anos como eu infelizmente, ouço dizer: “Ah, daqui a 100 anos não estarei mais aqui, pra que me preocupar? Dane-se”. Infelizmente, se as coisas continuarem nesse ritmo frenético, nessa produção desenfreada de supérfluos, com indústrias e pessoas poluindo cada vez mais, desmatamentos, o suposto “daqui a 100 anos” pode ser daqui a 5, 3 anos, pode ser semana que vem, amanhã. É só pensar um pouquinho, analisar e concluir.
Você pode ajudar, fazendo a sua parte. Basta tirar da cabeça essa idéia equivocada de que sozinho você não consegue fazer nada. Porque se hoje você está sozinho, amanhã já tem mais um do seu lado, e assim por diante.

“Buscar o conhecimento é libertar-se”

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A Paz






Primeiro de janeiro: Data escolhida pelos homens para representar a luta pela paz, pela não-violência. Em tese é algo significativo, já que o fato de existir uma data sugere que as pessoas se mobilizam em prol disso. Mas a meu ver, isso é bem teórico, não é bem assim. Passada a euforia das festas de fim de ano, esse “espírito natalino” que supostamente baixa nas pessoas durante essa época se esvai. Claro que existe muita gente apenas querendo se aproveitar disso, ter seus 15 minutos de fama, pagar de solidário. Infelizmente, quando essa euforia acaba, dá pra contar nos dedos quantos “bons samaritanos“ ainda restam. Geralmente, esses que restam são pessoas já destinadas a ajudar o próximo, a expandir a consciência do Bem e do Amor, a libertar as pessoas através do Conhecimento , isso sem esperar qualquer retorno ou flashes e holofotes próximos.

O Dia Mundial da Paz deveria ser comemorado diariamente, as pessoas devem e podem se conscientizar dos verdadeiros valores humanos, aqueles que realmente importam, tais como fraternidade, amor, comunhão e coloca-los como primordiais em suas vidas.

Possivelmente chegaremos a uma grande evolução e teremos paz quando as diferenças, ao invés de hostilizadas, forem respeitadas, amadas e verdadeiramente aceitas. Por que ao invés de perder seu tempo alfinetando o que desconhece ou discorda, não se junta a essas pessoas dispostas a dar as mãos e lutar por algo maior, verdadeiramente importante?