domingo, 13 de junho de 2010

Flores de Plástico

E a busca continua... sempre! Me indagando sobre as coisas, sobre realidade, superfluidade, pseudonecessidade, enfim...
Ouvi dizer que as flores de plástico não morrem... Será que é assim mesmo? Será que não sofrem com a ação do tempo, não envelhecem? Mas será que também não vivem? Como saber?

Afinal, o que é real? O que é ilusório, e o que é passageiro? O que dura pra sempre? Quais são suas necessidades? Do que você precisa de verdade?

Estranha essa época em que a gente vive. Na verdade, eu fico besta de como as coisas têm se tornado banais. E essa banalização faz com que as coisas venham perdendo seu encanto... Há quanto tempo você não escreve uma carta ou um bilhete pra alguém que você gosta? Há quanto tempo você não diz 'eu te amo' a uma pessoa que você realmente gosta e se importa?

Infelizmente, o que eu tenho visto é uma infinidade de gente dizendo "eu te amo" aqui e ali como se fosse "Oi, e aí..tudo bem?" e vendo esse 'amor' evaporando na primeira adversidade... Não que eu seja contra o amor, lógico que não!! Mas juro que acho muito bizarro esse amor plástico, artificial, que só existe quando a vida é um parque de diversões feito de algodão doce. Tô cansado de ver por aí pessoas que não entendem o que é um sorriso, que só sabem usá-lo pra fingir, com interesse em conseguir alguma coisa. Eu quero ver amor sincero, sem interesse nem pretensão, amor altruísta, que vise o bem alheio. Amor que exista apenas por existir, sabe?



Eu quero mais.

3 comentários:

Serginho Tavares disse...

segundo os Titãs, as flores de plástico não morrem
rs

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

"Muitos questionamentos por lá... Perguntas, perguntas e perguntas, busca... mal dos amantes da filosofia" ... realmente é isto ... afinal tudo combina com seu perfil: "Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto..." ... enfim ... o mundo de hoje trilha estes caminhos e isto me incomoda muito, afinal sou de um outro tempo, um tempo em que a autenticidade das coisas e dos sentimentos eram mais valorizados ... #comofaz?

bjux

;-)

Wall ? disse...

É exatamente, Serginho... de acordo com os Titãs, rs. Do caralho essa música! Tava ciente da autoria, mas preferi não fazer merchan, rs

Paulo, realmente não sei se sou desse tempo, e saber quem eu sou de fato acho que é uma busca eterna, não vou deixar de buscar nunca... e nem quero, pra ser sincero!

Esse caminho que as pessoas tem tomado também me incomodam, não consigo assimilar essa artificialidade, essa coisa mecânica e sem sentido, por osmose... como faz? A compreensão dsso faz parte da busca... ;)

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