sábado, 25 de janeiro de 2014

Firmamento
















           Se minha câmera não me limitasse a isso, tenho certeza que a melhor recordação em fotografia desse paraíso seria uma foto do céu à noite. Estrelas. Milhões delas faiscando pelo céu. Um mar de pontos cintilantes, tão únicos. Tão próprios e tão imponentes. O céu dá um espetáculo que deixa evidente o capricho da criação. E evidencia a gentileza divina ao nos presentear dessa forma. Eu posso sentir tudo ao mesmo tempo: a sensação incrível de estar conectado ao Sagrado, a gratidão por poder testemunhar isso, por ser parte disso e a esperança de um dia poder inspirar tanta esperança quanto elas.
           Ah, firmamento! Graça sendo compartilhada, sendo acessível a qualquer ser humano. Um misto da consciência da nossa pequenez, aliada à sensação de que nascemos para ser luz, e pra contagiar outras pessoas com essa luz que carregamos. E a sensação de que por mais que pareça surreal, as estrelas são os nossos queridos que mudaram de plano, mas encontraram uma forma de continuar a nos guiar. 
           Seja como for, volto agora a contemplar meu maravilhoso presente.



                                                                  Emanemo-nos amor!


(Ilha Grande, janeiro de 2014)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Sucesso ou fracasso?



               Dia desses, fui fotografar um aniversário infantil. Festa simples, pouca gente e nada além da mesa temática e do pula-pula. Não tinha o que as pessoas consideram "glamour", como variedade de enfeites, animadores, milhares de comes e bebes. Chega a aniversariante, vestida de princesa. Era, sem dúvidas, uma princesa. Se divertiu a festa inteira, não parava um minuto e era visível a felicidade nos olhos dela e dos coleguinhas.

               Em festas com muito mais coisas, cansei de ouvir tanta gente reclamando, caçando motivos para reclamar. Aí fiquei imaginando, qual seria o resultado da festa: Sucesso ou fracasso?


               De repente, pra muitas pessoas, fracasso. Mas para a aniversariante, era indubitável o sucesso. Fiquei com a sensação de que, por mais que uma ou outra pessoa pichasse, pra mãe também era sucesso. A filha, que era o motivo de todo esforço para a festa, estava feliz e isso valia mais do que qualquer outra coisa.


               Cheguei à conclusão que sucesso ou fracasso só depende de como você vê as coisas. Um plano que não deu certo é fracasso ou oportunidade de enxergar aonde é possível modificar e melhorar? Aliás, o que é sucesso? E o que é fracasso? Uma criança de quatro anos me ensinou que isso é questão de ponto de vista e de se permitir. 




Então...vamos nos permitir. :)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

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          "Sim, era uma rosa-dos-ventos. Para que ele sempre se lembrasse que apesar de quando escolhesse uma direção, tivesse que renunciar a outras, ou por ora deixá-las de lado para poder seguir, sempre haveria um caminho. E para que ele também lembrasse que estagnar-se não fazia parte de nenhum desses caminhos. Então, carne e tinta tornaram-se a mesma parte de um todo. Pra sempre.

          Pode ser que um dia ele deixe de acreditar nisso. Mas nunca esquecerá de algo que de agora em diante, é parte dele."


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Aprender a Voar





          Acho que já possuo asas, mas ainda não aprendi a voar. Pode parecer simples, mas no final, são só aparências. Voar requer esforço e extrema vontade de transpor limitações, assim como coragem para poder abandonar o chão e os pesos que te impedem de bater asas. Não é fácil.
          Mas, por outro lado, a partir do primeiro voo, apesar das dificuldades, as limitações são praticamente inexistentes, voar com perfeição passa a ser uma questão de prática e de superar alguns imprevistos. 
          Me arrisco a dizer que depois do amor, a liberdade é o dom mais precioso concedido ao Homem. Só me entristece saber que muitos sabem que possuem asas, já aprenderam a voar e não usam essa dádiva de forma produtiva. Ou então abdicaram disso pra viverem engaiolados, presos a uma suposta felicidade, superficial e limitada.


                  Se depender apenas da minha entrega pra aprender a voar, não vou demorar a aprender. E vou continuar dando o meu melhor em tudo o que eu faço. 

                                   Você tem livre arbítrio... mas já decidiu o que vai fazer com ele?










A escolha é sua...





(mesmo sem saber aonde suas asas te levarão.)

Cicatrizar...





               Anda rolando um flerte intenso, quase que um triângulo amoroso entre eu, o papel e a caneta, embora eles não queiram colaborar. Não é culpa minha, juro. Mas acho que dessa vez eles cedem, pois a necessidade de expressão é maior que nossos meros desentendimentos. É necessário colocar pra fora, pra aliviar os fantasmas.
                As emoções oscilando de um extremo a outro durante o final de semana, de uma raiva gigantesca àquela alegria que não se contém no corpo e transborda através de enormes abraços e risos frouxos. Através de piadinhas bobas, que tornam-se incrivelmente engraçadas. Como entender tamanho paradoxo?
               Dizem que aqueles que conseguem transformar escuridão em luz são os verdadeiros fortes. Diante dessa afirmação, fica difícil não dizer que tenho amigos verdadeiramente fortes. A simples presença deles me fez voltar às origens, a meu estado de espírito cotidiano, a simplesmente transformar fantasmas em positividade. Por fim, não há como negar que a raiva e os sentimentos negativos existem e habitam em nós, porém eles não devem dominar o que somos. Somos muito mais e estamos muito além disso.  
Gratidão! :o)



domingo, 22 de janeiro de 2012





01 de agosto de 2012.
(e até lá...????)

sábado, 29 de outubro de 2011

Mas... e depois?



            Cheguei à conclusão de que preciso muito trabalhar algumas características minhas, principalmente alguns defeitos (sim, qualidades também precisam ser trabalhadas, ou pelo menos, exercitadas, não é simplesmente possui-las). Porém, o que mais tem me incomodado ultimamente é essa minha mania de "deixar para depois". Claro que há exceções, mas muita coisa pode ser resolvida de imediato sem eu precisar meter os pés pelas mãos por isso. Ando me sentindo uma bomba-relógio, tão urgente... Mas não sei nem por onde começar. Existem metas, sonhos, mas também existem barreiras. E nesse caso, essas barreiras precisam ser as primeiras a cair, mesmo que surjam outras no caminho.
            Cabeça e coração a mil, com um leve desespero de ver as coisas começando a se encaixar.



                              Mas e depois que eu alcançar essas metas? Será que as coisas perderão o sentido ou farão ainda mais? O que eu vou querer depois? O que você vai querer depois?

Tô aprendendo...